Folheto de Conscientização Digital para as Famílias
Apresentação
Este "Folheto de Conscientização Digital" é voltado para pais, mães e/ou responsáveis por crianças de 0 a 6 anos. A ideia é conscientizar as famílias sobre o impacto do uso excessivo de telas por crianças pequenas.
Mesmo com a regulamentação do uso de celular nas escolas de ensino básico, no início de 2025 pelo governo federal e com campanhas oficiais esclarecendo as famílias sobre os efeitos da interação excessiva na infância com as tecnologias e com o ambiente digital, ainda é preciso que haja mudança de atitudes e de ações dos pais, mães e outros responsáveis. Isso somente é possível à médio e longo prazo, com campanhas e ações frequentes.
Esse é o objetivo desse "Folheto de Conscientização Digital", um material que sugere ao público que cuida e educa crianças pequenas, que o celular pode ser um brinquedo divertido, mas que também é um equipamento nocivo, caso não tenha acompanhamento de adultos.
Faz parte desse "Folheto Digital"...
- textos publicados por pesquisadores sobre uso excessivo de telas por crianças, com informações embasadas por literatura acadêmica e,
- vídeos em português, trazendo comentários de médicos, em especial de pediatras, psicólogos, professores, em linguagem de fácil acesso e com informações fidedignas.
O que as pesquisas revelam?
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) condensou no manual #MENOS TELAS #MAIS SAÚDE as pesquisas e suas orientações sobre o impacto do uso excessivo de telas. O texto aponta não somente atrasos no desenvolvimento cerebral e mental com efeitos na aprendizagem, mas destaca também os riscos on-line de conteúdo, contato, conduta, contrato e uma lista de problemas médicos e alertas de saúde para crianças e adolescentes (SBP, 2024).
Dentre eles estão:- Dependência Digital e Uso Problemático das Mídias Interativas; - Problemas de saúde mental; - Transtornos do déficit de atenção e hiperatividade; - Transtornos do sono;- Transtornos de alimentação;- Sedentarismo e falta da prática de exercícios;- Transtornos posturais e músculo-esqueléticos; - Bullying e cyberbullying;- Transtornos da imagem corporal e da auto-estima;- Riscos da sexualidade, nudez, sexting, sextorsão, abuso sexual, estupro virtual;- Comportamentos auto-lesivos, indução e riscos de suicídio;- Aumento da violência, abusos e fatalidades; - Uso de nicotina, vaping, bebidas alcoólicas, maconha, anabolizantes e outras drogas; - Problemas visuais, miopia e síndrome visual do computador chegando aos - Problemas auditivos e de PAIR, perda auditiva induzida pelo ruído, considerando que o excesso de estímulos sonoros em experiência imersiva por headphones personalizados com led e com bluetooth, (ondas curtas na frequência de rádio), acessórios infantis dos tablets e celulares impactam a saúde das crianças. Embora para alguns pais, isso represente uma pausa. O documento é finalizado com as recomendações da SBP, das quais houve o destaque para essa mensagem:
[...]Viver com mais saúde é do lado de cá junto com as crianças e adolescentes, não é do lado de lá das telas com robôs e algoritmos!… … Oferecer alternativas para atividades esportivas, exercícios ao ar livre ou em contato direto com a natureza, sempre com supervisão responsável. (FREIRE/SBP, 2024, p.10).
O que está em debate nas mídias?

"Geração ansiosa: como a infância hiperconectada está causando uma epidemia de transtornos mentais", livro publicado em 2024 em vários países, tornou Jonathan Haidt, Psicólogo e Professor universitário americano, uma referência mundial sobre o assunto: reconfiguração da infância. Sua entrevista no Roda Viva neste mesmo ano, mostra um debate entre ele e convidados do Programa: Isabela Palhares da Folha de São Paulo; Januária Cristina do Nexo Jornal; Leon Ferrari, repórter de saúde do Estado de São Paulo; Maria Clara Cabral da Revista Qualé e Michel Alcoforado, antropólogo e pesquisador. Ao clicar na imagem de Haidt poderá assistir o debate completo.
Caso não consiga acesse:
https://www.youtube.com/watch?v=1upX4DqpVwY





